Abel Ferreira técnico do Palmeiras - Foto: Lance
Abel Ferreira chegou ao Palmeiras, vindo de dois trabalhos em times com menos dinheiro e elenco. Braga e Paok, nem de perto tem as condições dos rivais em Portugal e Grécia, muito menos do Palmeiras.
Usar o Estadual para treinar o time, é algo louvável de quem banca essa ideia. Os estaduais modorrentos e enfadonhos, ocupam um espaço no calendário brasileiro, absurdo.
O Palmeiras tratou a competição como deveria ser tratado até a semifinal. Rodava o elenco e a desculpa de times diferentes e jogos a cada dois dias, escancarou que o atual campeão, dava de ombros.
Mas quando encarou o arquirrival Corinthians, passou a priorizá-la. Atropelou o rival fora de casa da maneira única que sabe jogar. Sem a bola.
Pressiona para roubá-la e contra golpear em alta velocidade aproveitando o espaço deixado pelo adversário. Quando precisa criar, não sabe o que fazer com ela.
E o tempo que teve pra treinar já que não prestigiou o Estadual, deveria ter sido aproveitado para saber como usá-la afinal de contas, a bola faz parte do esporte praticado pelo Palmeiras.
Não ameaçou o São Paulo em 180 minutos a não ser em chutes de média e longa distância. Um festival de lançamentos e cruzamentos, remetem aos times de Marcelo Oliveira, Cuca e Felipão. Abel Ferreira mostra não ter ideias e faz o Palmeiras ser um péssimo time com a bola.
O fiasco do Mundial já tinha escancarado isso quando perdeu do Tigres e não conseguiu fazer gol no possante Al Ahly. Derrotas para Flamengo e Defensa y Justicia, foram tratados como acasos.
Pior que isso, foi desdenhar da conquista tricolor chamando atribuindo ao acaso o título tricolor. Parece ele esquecer que na final da Libertadores, o acaso definiu aquela péssima final diante do Santos.
Palmeiras viveu em 2020, seu ano de maiores glórias em 28 anos graças a uma sorte desgraçada nos sorteios da Copa do Brasil e da Libertadores e um jogo bem feito na Argentina contra o River Plate, nesta proposta paupérrima de jogar no erro do adversário.
O resultadista, não tem o direito de reclamar de mais um fiasco do futebol palmeirense que só tinha o resultado e agora nem isso tem. A maneira como o Palmeiras venceu os títulos em 2020 é a mesma que tem perdido em 2021.
Futebol paupérrimo, time sem ideia, não sabe o que fazer com a bola e vive apenas de contra atacar o adversário. Nos tempos de Marcelo, Cuca e Felipão, a tática era 4, 4 e bola no Dudu. Agora, é 3, 5 e bola no Rony.