Por Thiago Lopes de Faria
Futebol é resultado para o torcedor. Para dirigentes, treinadores, jogadores e para a imprensa, é necessário uma análise mais crítica do que está acontecendo dentro e fora das quatro linhas.
Operário e Dourados se assemelham na maneira como estão fora e dentro de campo. Fora de campo, o galo vive uma crise entre direção e diretores. Só Petrallas banca o técnico Glauber Caldas que não tem aprovação sequer da torcida.
O time é irregular e desequilibrado de jogo pra jogo. Não há um norte do que precisa ser feito e embora o time tenha melhorado, é inconstante.
O novato do Estadual, teve interferência do presidente na escalação do time ainda na primeira fase e a relação com o ex-técnico Robson Mattos ruiu. Após duas derrotas nas duas primeiras rodadas do hexagonal, Marcos Araújo preferiu a demissão pelos resultados do que olhar para o trabalho.
Com Virgílio Ferreira, são quatro vitórias seguidas mas um futebol paupérrimo. Porém como eu disse no início, o resultado só interessa pro torcedor.
Operário e Dourados tem muitos pontos no hexagonal pelo futebol que praticam. Dos seis sobreviventes, apenas o Costa Rica é regular e tem tudo que um time precisa ter.
Treina o que joga, executa muito bem e consegue o resultado. Para os postulantes tirarem o título da cobra do norte, terão que tirar da cartola um tipo de jogo que ainda não apresentaram no hexagonal.
Há quem irá questionar a vitória do Operário sobre o Costa Rica no Morenão. Foi um acaso e por culpa do Costa Rica que não se impôs como deveria.
Num lance fortuito e raro de acontecer no futebol brasileiro, o lateral Makeka foi até a linha de fundo e cruzou da maneira correta. Em 99,999999% das vezes, os cruzamentos são aleatórios.
Eu gostando ou não da maneira como o Costa Rica se comporta e se prepara para jogar, reconheço que é o melhor futebol treinado, desempenhado e obtido resultado pelos 10 times do estado.
Operário e Dourados obrigatoriamente precisam vencer Costa Rica e Comercial respectivamente. O Dourados se quiser seguir na luta pelo título, vai ter que conseguir uma vitória a qualquer custo no Douradão.
Já o Operário terá o maior rival Comercial em frangalhos e tem total obrigação de vencer e bem o rival que se perdeu totalmente no hexagonal.
A semana deverá nortear que o título deverá realmente ir para Costa Rica caso não haja nenhuma influência externa como Covid ou erro de arbitragem. Outra possibilidade, é virada de fio no que produz o Costa Rica e não produzem Operário e Dourados.